Antônio Gargioni
06 de dezembro de 2017
V4 News – 04/12/2017
Youtube Reels
Com o nome de Reels, a nova função será liberada para os produtores de conteúdo da plataforma. O formato é semelhante ao já conhecido Stories do Instagram, Facebook, WhatsApp e do pioneiro (culpado) disso tudo, o Snapchat.
Apesar da semelhança com os recursos das já citadas outras redes sociais, o Reels apresenta sua próprias particularidades, como não ser mostrado no topo da plataforma, como estamos acostumados nos outros casos. Ele será “encontrado” só por quem deseja conferir as histórias, por isso ficará disponível apenas na página do canal em questão.
Os canais poderão ter diferentes linhas do tempo, podendo manter uma linha para cada assunto que aborda em seus conteúdos.
Mas, certamente, o principal diferencial do Reels é que as histórias não serão apagadas depois de um tempo no ar. Ou seja, elas serão pequenos vídeos permanentes.
Segundo o comunicado do YouTube, o Reels ainda está em fase de testes na plataforma, e por isso foi disponibilizado para apenas alguns canais que possuem mais de 10 mil inscritos.
Ainda não há previsão quando o serviço será liberado para todos os usuários.
Business no Instagram
Instagram chegou a a marca de 25 milhões de usuários business. Esse número já representa um aumento de 9 milhões desde a última contagem. Isso só aponta que as redes sociais estão cada vez mais relevantes para as empresas e são uma estratégia válida para atingir o público.
Números da Black Friday
O comércio brasileiro parece estar aos poucos se recuperando da crise que ronda o mercado nos dois últimos anos. Segundo números da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), as lojas virtuais nacionais movimentaram R$ 2,48 bilhões, o que representa uma alta de 16% em relação ao mesmo período de 2016.
No total foram realizados 10 milhões de pedidos, com um tíquete médio de R$ 246. De acordo com a empresa de serviços de tecnologia UOLDiveo, em uma amostragem com base em 18 varejistas online entre os dias 20 e 26 de novembro, o aumento médio de visitantes únicos foi de 30,4%. O total de page views subiu 24,2%.
Entre as razões pelo consumo mais intenso está a preparação do setor, que se estruturou para fazer os pedidos e realizar suas campanhas com antecedência. A companhia global de cloud commerce VTEX aponta que da segunda-feira (20) até a véspera (22) sua plataforma registrou 50% a mais de vendas ante às temporadas anteriores. As mais de 2 mil lojas online em 20 países suportadas pelo grupo processaram um faturamento 32% maior.
O varejo físico também foi bem, com fluxo de 8,13% mais intenso nos shopping centers de todo o País.
Record do Bitcoin
Os últimos dias foram de euforia no mercado de criptomoedas, especialmente para o Bitcoin. Na sexta-feira, a Comissão de Negociação de Contratos Futuros de Commodities dos Estados Unidos liberou três exchanges a negociar contratos futuros de bitcoin. Com isso, o CME Group já anunciou a data de início para 18 de dezembro.
O mercado reagiu positivamente e desde então, o bitcoin, que após romper a barreira dos US$ 11 mil havia voltado para a casa dos US$ 9 mil, voltou a operar em alta e rompeu o último topo, atingindo uma nova máxima história: US$ 11.874.
O Bitcoin acumula uma valorização de 17% apenas no mês de dezembro e de 65% nos últimos 30 dias.
No Brasil, a criptomoeda está sendo negociada perto dos R$ 43 mil nas principais exchanges, preço um pouco abaixo da máxima de R$ 44.300 que foi atingida no dia 29 de novembro, motivado talvez pelo baixo volume nesse final de semana – 1000 BTCs nas últimas 24 horas, segundo o site bitValor.
Com isso, o Bitcoin agora tem um valor de de US$ 197 bilhões, ajudando a elevar o valor de mercado somado das criptomoedas para um patamar acima dos US$ 350 bilhões.
Além do Bitcoin, a grande maioria das criptomoedas também operam em alta, com destaque para o Bitcoin Cash e IOTA, que valorizaram 13% e 32% respectivamente nas últimas 24 horas, segundo o site coinmarketcap.
Reforma Fiscal dos EUA
O Senado norte-americano aprovou, na madrugada deste sábado, a reforma fiscal mais profunda dos últimos 30 anos no país, abrindo caminho para a primeira grande vitória política de Donald Trump. O texto, que sofreu alterações de última hora escritas à mão nas margens, em um frenético debate de dois dias, recebeu o apoio de 51 votos republicanos e a recusa de 48 democratas e um republicano. Agora, essa proposta de lei deve ser combinada por uma comissão bilateral com a que saiu da Câmara dos Representantes em 16 de novembro, e com a qual coincide em linhas gerais.
O corte nos impostos equivale a cerca de 1,5 trilhão de dólares dentro de dois anos, com as empresas como as principais beneficiadas. A reforma propõe reduzir de 35% para 20% os impostos pagos por corporações – menos do que se aplica na França e no Japão, por exemplo – e duplica o valor mínimo de isenção para pessoas físicas de classe média (de 12.000 a 24.000 dólares por ano, no caso de casais), mas essa medida tem tempo de duração. A reforma, a grosso modo, agrada a ideologia conservadora que se opõe às intervenções fiscais.
A proposta legislativa também aproveita para eliminar um mandato chave da reforma de saúde de Barack Obama: as penalizações para os americanos que não contratarem um seguro médico. De última hora, além disso, os senadores incorporaram algumas modificações, como a manutenção da taxa mínima alternativa (um imposto mínimo adicional criado para evitar que empresas e altas rendas se esquivassem da Receita por meio de deduções) para as empresas e com um ajuste para indivíduos.