Antônio Gargioni
16 de agosto de 2023
O Digital Branding é fundamental para que a sua marca tenha a sua posição estabelecida dentro do digital. Em uma realidade cada vez mais online, ser uma força dentro da internet deixou de ser um luxo e se tornou essencial.
Cada vez fica mais difícil separar a realidade do online. A internet já é parte essencial das nossas vidas. Sendo assim, ficou impossível para qualquer empresa que deseja crescer, ignorar o digital.
Pensando nisso, o marketing digital vem como solução para quem busca atingir seus consumidores dentro das plataformas online. Mas as coisas não são tão simples quanto parecem.
O comportamento do cliente é diferente dentro da internet do que é no offline. E as marcas precisam se adaptar a isso.
Dessa forma, o digital branding chega como uma ótima forma de se posicionar no digital. E com a estratégia certa, a sua marca pode ser o que quiser na internet. Mas para isso, precisamos levar alguns pontos em consideração.
Primeiramente, antes de nos aprofundarmos no conceito de Digital Branding, é fundamental entender sua definição e a maneira como ele se posiciona na era digital.
Na sua essência, o Branding é definido como a gestão de uma marca, uma tarefa para tornar a marca mais reconhecida, mais desejável e mais valorizada no pensamento e no sentimento de seus clientes.
Adicionalmente, via uma oferta de valor que reflete a identidade das marcas, o branding as habilita a estabelecer novas ligações com o público-alvo e forjar relações proveitosas. É possível até afirmar que ele dá vida às marcas.
Consequentemente, todas as iniciativas de uma marca manifestam um alinhamento específico da marca e fomentam experiências, gerando impressões, percepções e respostas emocionais, que, juntas, formam a reputação da marca.
Por fim, mediante a administração da marca, o branding transmite valores que permitem que ela se estabeleça no mundo. Através da manifestação desses valores em ações concretas, ele fomenta o alinhamento da marca e os relacionamentos com seu público, assegurando assim a sua reputação junto ao mercado.
Uma vez que já entendemos o que é branding e qual a sua função, podemos falar sobre a sua versão digital. Aqui, o foco está nas tecnologias, plataformas e ferramentas que existem online. Esses meios permeiam a realidade atual, ditando como lidamos um com os outros e consequentemente, com as marcas.
Sendo assim, o Digital Branding é a gestão da marca dentro do digital. Para isso, é preciso levar em conta a personalidade dessa marca nas plataformas digitais e seus valores.
Além disso, é preciso criar um encontro entre as estratégias de marketing, como o consumidor interage com as marcas e o design, para estabelecer relacionamentos digitais e a sua reputação dentro da internet.
Quando pensamos na realidade atual, em que o mundo está super conectado, o digital branding ganha uma nova camada de importância, porque o consumidor está online o tempo todo e é lá que ele será conquistado pelas marcas.
As suas primeiras interações são através de anúncios nas principais plataformas ou nas redes sociais e é dentro do digital que ele se tornará um cliente e, no melhor dos casos, um fã e propagador da marca.
Enquanto o marketing digital foca nos aspectos mais comerciais, elaborando e promovendo a marca, ele utiliza algumas estratégias para garantir a visibilidade. O SEO e o Email Marketing são ótimas ferramentas para isso. E o digital branding chega para auxiliar nos diferentes campos do marketing digital, principalmente no que tange a atração dos consumidores ideais.
Para saber mais sobre SEO, leia nosso texto: O que é SEO
De maneira resumida, o marketing digital é mais ligado às ações que tangem o comercial. Já o digital branding reforça a ideia de marca, sua personalidade, valores e posição. E vale reforçar que, independente do tempo, a marca deve permanecer.
Dentro do digital, o consumidor se tornou muito mais independente. Ele pode escolher em uma gama infinitamente maior de produtos e serviços e não precisa mais entrar diretamente com a sua empresa para conhecer o seu produto. Com um clique, ele já tem acesso a tudo que procura e até ao que não sabia que queria.
Por consequência, esse consumidor tem muito mais voz. Agora ele tem contado direto com as marcas que gosta (e as que não gosta também) e a sua voz passa a ser muito mais importante. Dentro do digital, os consumidores se tornaram influenciadores cuja opinião importa para outros potenciais consumidores.
As marcas controlam cada vez menos a própria narrativa. Agora, os clientes têm muito mais controle e é preciso criar relacionamentos duradouros com os mesmos. O processo de compra vai para além da venda. Os clientes precisam ser convertidos em fãs, para influenciar positivamente outros possíveis consumidores.
A principal consequência dessa nova realidade é o aumento do nível de exigência dos consumidores. Como eles participam ativamente da construção das marcas, eles estão atentos a qualquer deslize que ela cometa. Sendo assim, as crises de marca têm uma repercussão muito maior e mais rápida do que costumavam ter.
Ou seja, apesar de ter aumentando a visibilidade das marcas, os canais digitais as tornaram mais frágeis e suscetíveis a ataques. Em decorrência disso, o digital branding se torna uma ferramenta fundamental para estabelecer e reforçar a reputação das marcas.
Além disso, é importante que as marcas sejam autoridades dentro do seu nicho e o digital branding funciona para isso. Estamos na era do cliente. Ele deve ser o foco de todas as estratégias criadas dentro do marketing.
Dessa forma, a sua experiência, em todas as frentes, precisa ser levada em consideração. Quanto mais única e personalizada, melhor.
O consumidor não deseja apenas comprar um produto ou serviço. Ele quer comprar uma ideia que faça sentido para o seu estilo de vida, valores e ideias que defende e acredita. Consumir é, muitas vezes, como as pessoas interagem com o mundo.
Agora que você já sabe o que é digital branding, chegou a hora de entender como utilizá-lo. Para isso, iremos partir dos princípios do branding tradicional para aplicá-los nos novos canais, sem ignorar as tendências do mercado. Lembre-se sempre que um cientista do marketing está sempre atento ao mercado e se baseia em dados para agir.
Se você trabalha com marketing, já sabe que antes de criar uma estratégia, é preciso saber quem é o seu público alvo. Para isso, é preciso criar personas, tanto para a sua marca quanto para quem você busca atingir.
Para criar uma Brand persona (persona da marca), você deve pensar na visão, missão e valores que a sua marca representa e criar uma representação que exponha isso. Fazendo isso, será possível criar campanhas muito mais coerentes que irão gerar uma posição mais madura para a marca dentro do digital.
A buyer persona, por outro lado, é para quem você deseja vender. Ou seja, o seu cliente dos sonhos. Para tornar esse sonho realidade, você precisa entender o que esse potencial cliente faz, onde ele está (dentro e fora da internet) e quais são suas dores e vontades.
Lembre-se que todo produto ou serviço existe para resolver um problema. Mesmo que seu cliente ainda não entenda que problema é esse.
Uma vez que você já tem suas personas definidas, precisa de uma linguagem que faça sentido para ela. Você irá iniciar um diálogo com seus potenciais clientes mais do que pensar no que falar, é preciso entender como falar.
O tom de voz de uma marca dita como ela irá se comunicar em determinadas situações. Por exemplo: a Nike sempre se comunica de forma desafiadora e empolgante, porque entende que essa linguagem faz sentido com os valores da marca.
O “just do it”, lema da marca americana, é um ótimo exemplo disso. É uma forma de encorajar os clientes da marca, tanto a realizarem uma compra quanto a utilizarem esse produto para as mais diferentes atividades esportivas (ou não, em muitos casos).
Quem não é visto, não é lembrado, certo? Mas no digital, além de ser visto, você precisa causar um impacto em quem lhe viu. E ter uma identidade visual que conversa bem com a sua buyer persona enquanto também é coerente com a sua brand persona, é essencial.
A estética do seu produto pode ser o que irá o diferenciar da concorrência na hora de atrair os consumidores. Isso é uma realidade dentro e fora do digital.
Sendo assim, aqui é importante dar foco nos elementos básicos, como cores, tipografia e elementos de design, além do logotipo. Por exemplo, na V4, utilizamos o vermelho como cor principal pela sua capacidade de expressar paixão, emoção e engajamento.
Além disso, utilizamos sempre formas com ponta, nunca arredondadas, no que tange o design dos nossos canais. Isso gera um visual mais arrojado e passa uma ideia de velocidade e alta performance, que é exatamente no que acreditamos.
Assim como o tom de voz, a identidade visual deve conversar com as personas que foram estabelecidas. Além disso, é importante que ela seja versátil e possa ser aplicada em diferentes frentes da atuação da sua marca dentro e fora do digital.
Quando estiver criando a sua buyer persona, leve sempre em consideração onde o seu cliente em potencial está. A sua marca deve agir pensando no contexto e espaço em que o cliente desejado está inserido.
Afinal, não adianta colocar o criativo certo no lugar errado. A loja mais linda do mundo não venderia nada se estivesse no meio do deserto. Já uma loja pequena, pode vender muito se colocada em um shopping lotado. Esse é o princípio base do tráfego dentro do digital: a visibilidade.
A partir disso, você precisa escolher quais são os melhores canais para que as pessoas encontrem a sua marca. Isso pode ser um site institucional ou alguma das redes sociais, por exemplo. E aqui é sempre importante lembrar que aquilo que funcionou para alguns, pode não funcionar para você.
Não existe bala de prata dentro do marketing, nem receita de bolo perfeita. É importante focar onde você estiver vendo mais resultados, porque apesar da praticidade do digital, é impossível estar em todos os lugares da internet. E se você estiver, muito possivelmente está jogando dinheiro fora em plataformas que não fazem sentido para sua marca.
Agora que você já escolheu em quais canais irá focar seus esforços, é preciso pensar sobre o que irá rodar por lá. E não esqueça que tudo que você produzir deve conversar com a sua estratégia de marketing.
Quando o assunto é branding, tudo que é produzido precisa conversar com as suas personas. É preciso solucionar as dores dessa persona e levar em consideração toda a jornada de compra, desde a identificação do problema até a decisão de compra. Por isso, é importante ter um funil de vendas bem definido e entender em qual etapa seus potenciais clientes estão.
Aqui, o inbound marketing e o marketing de conteúdo ganham destaque. Eles são ótimos para estabelecer a presença e autoridade da sua marca. Além disso, funcionam de forma mais orgânica para atrair o público, que se sente mais próximo da marca. Isso irá facilitar a vida da sua equipe de inside sales, por exemplo.
Para além de textos, os formatos visuais podem ser grandes aliados nesse momento. A produção de vídeos para o YouTube ou Instagram é muito bem-vinda. Novamente, é importante entender onde os seus potenciais clientes estão mais ativos.
Ao longo do texto, você viu diferentes formas de como utilizar o digital branding. E também entendeu a importância dele dentro das estratégias. Mas algo importante que é necessário entender é que: nenhuma estratégia é perfeita. Principalmente se não for feita pensando exclusivamente na sua empresa.
Por isso, a V4 Company, maior assessoria de marketing do Brasil, cria estratégias de marketing exclusivas para cada negócio. Assim, antes de tomar qualquer decisão, estudamos o momento da sua empresa para saber por onde começar.
Esse tipo de abordagem difere os serviços da V4 do que é feito em um agência de marketing tradicional. Nossas métricas são projetadas pensando no crescimento do seu negócio, utilizando métodos e mensalidades focadas em growth.
O branding tem um papel fundamental dentro da nossa abordagem e caso tenha ficado interessado e queira saber mais sobre a V4 Company, veja nosso vídeo sobre o que fazemos.