Antônio Gargioni
02 de fevereiro de 2023
Com a grande popularidade de ferramentas como Chat GPT e Dall–E, a inteligência artificial vem sendo cada vez mais pesquisada e estudada. Além disso, no geral, muitas pessoas utilizam essas ferramentas como hobby. Porém, elas também podem ser usadas como meio de facilitar processos profissionais de diversas áreas.
A inteligência artificial é uma tecnologia que vem crescendo há muitos anos. Começou em 1950, com cientistas e matemáticos tentando criar sistemas que pudessem pensar como humanos. Mas, naquela época, as tecnologias eram muito mais limitadas, e os avanços eram pequenos.
Hoje, com computadores mais poderosos e muitos dados disponíveis, a IA evoluiu muito e já é usada em diversos lugares, como em reconhecimento de voz, imagem e até mesmo em chatbots. Além disso, essa tecnologia já está presente em muitos setores, como saúde, finanças, transporte, entre outros.
Também conhecida como IA, a inteligência artificial é uma tecnologia que permite que computadores aprendam e realizem tarefas que antes só poderiam ser feitas por seres humanos, como reconhecer voz, imagem ou escrita.
Ela é baseada em algoritmos de aprendizado de máquina, que são treinados com muitos dados para desempenhar suas funções. Além disso, também pode ser usada para tornar as coisas mais rápidas, fáceis e eficientes em diversas áreas.
Portanto, é importante lembrar que a IA também pode ter impactos sociais e éticos, por isso é necessário fazer uso consciente e regulado.
Atualmente, as inteligências artificiais estão ganhando bastante popularidade, principalmente na criação de textos com o Chat GPT. Contudo, não é somente no texto que elas se destacam. As principais áreas de atuação, além do texto, são: imagem, vídeo e voz
Na parte textual, no momento atual, a que mais se destaca é o Chat GPT. Porém, outras ferramentas também já são utilizadas para isso. Aqui veremos as duas principais, que permanecem gratuitas até o momento de criação desse texto.
Sendo o responsável por trazer o termo “inteligência artificial” de volta aos trending topics, o Chat GPT vem se tornando uma ferramenta muito utilizada no meio profissional em diversas áreas. Mas o que é essa ferramenta?
Criado pela OpenAI, o Chat GPT é um modelo de inteligência artificial baseado em linguagem natural, projetado para imitar conversas humanas. Ele foi treinado com milhões de exemplos de conversação e é capaz de responder a perguntas, realizar tarefas específicas e manter diálogos coerentes.
Porém, a pergunta que não quer calar é: com toda essa capacidade de escrever textos como se fossem feitos por humanos, será que o Chat GPT vai substituir profissionais, como redatores e copywriters?
De fato, essa ferramenta possui grande capacidade de criação. Contudo, enquanto alguns temem por seus empregos, outros vêem a inteligente ferramenta como uma aliada dos criadores, e não uma inimiga. Mas quem está certo?
Para responder com claridade, primeiramente, imagine o cenário de uma corrida de rally. O profissional que possui um co-piloto preparado e atento à pista, com certeza terá o desempenho superior.
Assim, é importante que os profissionais como, produtores de conteúdo, designers e programadores, tenham em mente que o GPT pode ser usado como um co-piloto. Ou seja, auxiliando na agilidade das tarefas, e não como um piloto. Pois suas habilidades, por mais que excepcionais, não se comparam às de humanos.
Entretanto, não apenas de benefícios é feito o chat. Como todas as coisas na vida tem seus lados positivos e negativos, a inteligência artificial não é uma exceção. Assim, separamos as principais características dessa ferramenta:
Para saber mais sobre o Chat GPT, acesse nossa entrevista com a própria ferramenta: O que o ChatGPT faz? Conheça a IA em suas próprias palavras
Por outro lado, temos uma inteligência que originou o Chat GPT: o playground da OpenAI. Enquanto o GPT é focado em gerar uma experiência de conversa, o Playground fornece as informações em forma de documento. Logo, não há uma interação, apenas o fornecimento de informações.
Além da criação de texto, o que vem chamando bastante atenção é a criação de imagens feitas por inteligência artificial. Antes do GPT virar uma febre, o Dall-E vinha ganhando muito destaque entre as inteligências artificiais. Logo após isso, muitas outras foram surgindo e mostrando muita qualidade em suas criações.
Aqui, separamos 5 das principais ferramentas que
O Dall-E, inicialmente sendo uma ferramenta limitada aos usuários, é um modelo de linguagem generativa criado pela OpenAI que pode gerar imagens a partir de descrições de texto. A partir do Dall-E 2, a ferramenta foi amplamente treinada através de uma database com milhões de imagens e descrições de texto, podendo, assim, a partir de pequenas frases, gerar imagens nunca vistas antes.
Por exemplo, se você fornecer a descrição “fotografia de uma girafa”, o Dall-E poderá gerar uma imagem de uma girafa.
Outra ferramenta que se destaca muito na geração de imagens é o Midjourney. Ela gera imagens tão boas quanto as do Dall-E, algumas podendo ser facilmente confundidas com a vida real.
Um exemplo, novamente, é a fotografia de girafa que pedimos para a IA gerar, o resultado foi esse:
Além disso, o artista e engenheiro do uso criativo de IAs, Robert A. Gonsalves divulgou um estudo que mostra os resultados do Midjourney como superiores se comparados ao Dall-E e Stable Diffusion. Clique aqui para ver
Assim como o Dall-E, o Stable Diffusion também tem grande capacidade de geração de imagens detalhadamente trabalhadas, resultando em seu API sendo usado por inúmeros sites de inteligência artificial.
Alguns deles sendo:
Cada um tem seu estilo próprio de uso: enquanto uns possuem fácil acessibilidade e interface intuitiva, outros já são um pouco mais complexos, porém todos são usáveis. O DreamStudio é o principal, sendo usado como a “fonte” do Stable Diffusion, onde se é possível ter acesso à todas as versões.
Para ver a força desse modelo de IA, aqui está o exemplo da foto da girafa que fizemos utilizando o Lexica:
Além de imagem e texto, as inteligências artificiais de voz e vídeo estão ganhando cada vez mais espaço no mercado, onde é possível corrigir pequenos erros de voz até criar um vídeo totalmente novo.
É uma área que ainda não possui um modelo “padrão” tal qual o texto com Chat GPT e imagem com Dall-E. Porém, já existem ferramentas que podem ajudar muito na criação de voz e vídeo.
É difícil falar de inteligências artificiais de vídeo e não citar o Synthesia. É uma das mais populares quando se trata de vídeos nessa febre de IAs.
Synthesia é uma ferramenta paga, que cria vídeos de avatares que falam o que o usuário escreve. Tem capacidade para muitos idiomas, inclusive português brasileiro.
Essa é uma ferramenta de produção de vídeos que recentemente incluiu um recurso muito interessante, que é feito através de IA: o Eye Contact.
Consiste em simular o olhar do usuário, o fazendo focar na câmera em momentos em que ele olha para outro lugar. Muito útil para ler algo e não remover o contato visual com a outra pessoa.
O Uberduck é uma ferramenta de dublagem por texto que conta com mais de 5000 vozes, tanto brasileiras quanto internacionais, incluindo Elon Musk, Jeff Bezos, Mark Zuckerberg, entre outros.
Por outro lado, temos uma IA que recria qualquer voz do zero, removendo ruídos indesejados de forma extremamente precisa. Além disso, é uma ferramenta usada para gravar podcasts, onde o usuário pode editar as palavras, mudando a pronúncia, além de muitas outras funções. Conheça clicando aqui.
Portanto, a ferramenta da Adobe trabalha de outra forma, usando a própria inteligência artificial para recriar o áudio do zero, simulando a voz quase que perfeitamente, excluindo ruídos;
Com a grande popularidade das ferramentas de inteligência artificial, muitas questões vêm sendo levantadas. Grande parte das pessoas ainda teme ou não tem conhecimento sobre elas, o que torna as discussões ainda mais questionáveis.
Assim, muitas perguntas ainda estão sendo levantadas, com respostas muito divididas, as principais são:
Enquanto algumas universidades aprovam o uso das inteligências artificiais, outras proíbem, com justificativa de que os alunos poderão usar isso para trapaça. Portanto, isso só retrata o quão divididas estão as opiniões em relação a esse assunto.
Assim, no meio profissional não é diferente: enquanto uns temem por seus empregos, outros vêem uma oportunidade de agilizar suas funções. Entretanto, a resposta para essa pergunta é sim e não, pois depende de como o profissional vai lidar com a inteligência artificial, se vai usar a seu favor ou vai vê-la como uma inimiga.
Leia também: Profissões do futuro: como chegar ao topo do capitalismo?
O uso de inteligência artificial na criação de obras criativas coloca questões sobre a autoria e propriedade dos direitos autorais. Onde algumas pessoas argumentam que, se uma obra foi gerada por uma máquina, não há um criador humano que possa reivindicar os direitos autorais.
Outros argumentam que o programador ou o proprietário da máquina que gera a obra deve ser considerado o criador e, portanto, detentor dos direitos autorais.
Estas questões ainda não foram completamente resolvidas e o direito autoral em relação à inteligência artificial está em constante evolução.
Não, as IAs não possuem sentimentos verdadeiros. Projetadas para simular comportamentos e respostas que parecem ser baseadas em sentimentos, elas na verdade usam de algoritmos e dados.
Sendo assim, elas não têm consciência, emoções ou experiências, e não são capazes de sentir ou experimentar sentimentos verdadeiros como um ser humano.
O que leva a outra discussão: em Junho de 2022, o engenheiro de software, Blake Lemoine, divulgou informações sobre a inteligência artificial do Google, a LaMDA. Após trabalhar por anos na empresa, Blake afirma que a IA se tornou senciente, ou seja, criou sentimentos.
Blake foi demitido por divulgar informações confidenciais, o que gerou várias discussões e questionamentos entre os entusiastas de inteligência artificial.
Contudo, a resposta lógica para essa pergunta continua sendo não. Por se tratar de uma ferramenta programada para agir como humanos, não é possível que a mesma crie sentimentos, o que é uma característica exclusiva nossa.
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